Fátima Farias
Minhas priminhas Laura e Mariana, concentradas nas brincadeiras
infantis, sem saber e sem combinar comigo, estavam longe de imaginar que
protagonizariam o filme de momentos especiais de minha infância.
Sem script e sem direção, as pequeninas levaram-me a enveredar na linha imaginária e retroativa do tempo, para revisitar os cenários de minha amada Navalha – fazenda que fora dos meus avós e trisavós delas.
Sem script e sem direção, as pequeninas levaram-me a enveredar na linha imaginária e retroativa do tempo, para revisitar os cenários de minha amada Navalha – fazenda que fora dos meus avós e trisavós delas.
Bastou ver a foto, postada por sua mãe no Facebook, as
lágrimas foram lavando o meu rosto e, movida por saudades, a minha “tela mental”
entrou em ebulição, descortinando as cenas de um tempo desfrutado com quem já não
está mais entre nós, afora os ancestrais mais distantes, no entanto suas energias permanecem ali fincadas.
Na faixa etária de Laura e Mariana seguia com meus pais, vez
em quando, para o Navalha, recebendo a hospitalidade do meu tio Euclides e sua
esposa Socorro. O cenário da foto das
priminhas é um velho conhecido. Despertou em mim a lembrança dos banhos que ali
tomava, ora nos açudes, ora nas pedrinhas, cujas águas límpidas e fresquinhas enchiam os
tanques naturais, cobertos com uma pasta verde e num certo trecho declinado se
assemelhava a uma cachoeira, onde aproveitávamos para nos deliciar daquela
correnteza.
Pena que
fotografia era coisa rara,
na época. Por isso, ao ver a foto, sem
hesitar, me comunico com a mãe das garotas, e peço permissão para utilizá-la e ilustrar
este meu “texto da saudade”.
Para contextualizar, Laura e Mariana são filhas de Cyntia, netas de minha prima Margareth e bisnetas do meu tio José.
Para contextualizar, Laura e Mariana são filhas de Cyntia, netas de minha prima Margareth e bisnetas do meu tio José.
Obrigada Cyntia! Obrigada Laura e Mariana!
Quem quiser conhecer detalhes do meu recanto especial como um todo – Fazenda
Navalha – basta acessar, no início do meu blog, a crônica “No Aconchego da Ancestralidade”.
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